Imparcialidade ao opinar

     Uma opinião dada de forma imparcial, sem privilegiar nem um dos lados, é algo que vale a pena levar em consideração. Mesmo assim não é um decreto absoluto, é apenas uma opinião a se considerar.

     Querendo ou não sempre corremos o risco de sermos parciais, pois nós, seres humanos, nos deixamos, quase sempre, dominar pelas emoções. Emoções as quais, às vezes, nos leva a esquecer da justiça, por amamos demais o autor da ação, ou se estamos do lado injustiçado, acabamos agindo com uma exagerada justiça e sem misericórdia.

     As emoções cegas, nos fazem sempre pesa mais um único lado da balança. O que devemos fazer para isso não acontecer? Será que devemos julgar/opinar, sem emoção alguma?

     Não, impossível, ninguém pode arrancar de si algo que faz parte do seu ser, pois até um psicopata senti um prazer emocional nos seus atos hediondos, sentem orgulho e isso também, creio eu, que é uma emoção. Que círculo vicioso, me enfiei, com emoção ou sem emoção? Sera que existe uma chave que desliga e liga de acordo com a necessidade?

     Não, não tem, então devemos usá-las da melhor, e mais justa, forma possível. Medidas iguais, esse é o melhor método, inerente ao homem, para não cometermos outro erro (Perfeição no julgamento isso só é inerente a Deus), pois a verdadeira justiça também está provida de sentimentos, Cristo nos ama, porém também nos julgará. A medida correta que podemos usar para exercer algum tipo de justiça, humanamente falando, é pesar de igual modo, a misericórdia, em ambos os lados da balança, vítima e acusado, pois justiça tem que ser com misericórdia, para se obter um bom juízo e como diz na bíblia a misericórdia triunfa sobre o juízo (sentença final decretada).

“porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo! (Tiago 2:13 NVI)”

     Mas, tudo isso só é valido aos homens quando Deus, de algum modo, põe o homem em posição de julgar, humanamente falando. Homens, seres humanos, jugam a ação, a situação, os fatos, e não as pessoas, pois pessoas só podem ser julgadas por um único e grandioso DEUS (Pai/Filho/Espírito Santo) e ninguém mais.

     Uma ação julgada requer uma sentença, que é determinada de acordo com a apresentação dos fatos, quer defendendo, quer acusando, mas no fim e a sua ação que será sentenciada a pena. Não podemos negar o fato de que somos nós quem respondemos por essa ação, mas se nos arrependermos em Cristo, não estamos fadados a carregar essa culpa, pois Ele já pagou nossa dívida, foi preso e foi morto em nosso lugar e quem é o louco que aceitará pagar outra vez a mesma dívida. Se Cristo pagou sua dívida, então viva sua vida em gratidão a Ele, e não permita que ninguém (homem ou o inimigo de nossas almas) lhe acuse ou lhe cobre por algo que já foi pago.

     Agora no que diz respeito a ação, cada um que arque e se responsabilize pelas consequências de seus atos, pois seria uma grande negligente sua, ou minha, plantar algo e não colher, só porque o fruto não é doce ao nosso palada. Todavia, graças ao amor e misericórdia de Cristo, nós não comeremos esse fruto sozinho, pois a partir do momento que Cristo entrou em nossas vidas, Ele mesmo se responsabilizou por nós, Ele disse que estaria conosco até a consumação dos séculos (Mateus 28:20 ARC ) e da li até a eternidade (Judas 1:21 ARC). Ele não nos deixará e nem nos abandonará (Hebreus 13:5 NVI) , e eu (espero que você também) não quero, de modo algum, me distanciar d'Ele, nunca mais.

Textos bíblia referidos acima:

 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mateus 28:20 ARC )

conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. (Judas 1:21 ARC)

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei”. (Hebreus 13:5 NVI)