Eleições: Brasil safári 2018




 
    Uma campanha eleitoral no Brasil é como um safári na selva, os visitantes viajam presos em um carro fornecido pelos donos do evento, enquanto os animais vão de um lado para o outro caçando suas vítimas, e no fim ainda rola uma disputa; qual dos predadores conseguirá atrair mais vítimas para sua emboscada? Nessa disputa podemos observar com mais clareza as presas, as garras e as estratégias preguiçosas que cada candidato usa para enganar seus eleitores.


    Foi dada a largada para o Brasil safári 2018!

    Brincadeira a parte, mesmo que haja um pouco de verdade nisso, é em ano de eleição que podemos ver de que é forjado o caráter, não só dos candidatos, mas também da população, pois todos querem opinar e com cada opinião dada revela um pouco do que tem em seu íntimo.

    Quem dá preferência a honestidade, procura saber qual é o passado de seu candidato, vê se ele é, ou não, um candidato ficha limpa; vê se suas propostas visam o bem para toda a população, mediante as circunstância que nos  encontramos. Porém vivemos em um mundo distópico, onde nada é perfeito e há aqueles que não ligam para a ficha, muito menos para o bem-estar dos outros, dando prioridade a outros aspectos da personalidade de seu candidato como, por exemplo, o dom natural de oferecer tudo que seu eleitor, como indivíduo, necessita, não pensando no bem maior e nem no que irá acontecer a longo prazo (são 4 anos, se liga povo). Um mix de egoísmo, misturado com ganância e com uma pitada de não importa quantas pessoas tenho que compra para isso e nem por cima de quem tenho que passar para ter o que quero. Aqueles que priorizam esse tipo de personalidade, veem no seu candidato um reflexo de si, e assim como eles, corrompe seu caráter para alcançar seus objetivos.

    Ah, o Brasil que eu quero, com certeza não é o Brasil em que vivo nesses últimos anos, cheio de corrupção, brigas intermináveis, guerra urbana e uma falta de amor e respeito ao próximo infindável. É hora de mudar, precisamos tomar medidas drásticas, as rédias desse nosso país precisam ser encurtadas, com leis mais rígidas e penas menos brandas, mais deveres e menos privilégios, pois do jeito que as coisas andam não sei onde vamos parar, pois ladeira abaixo já estamos indo.


    É hora de pensar, estudar, redefinir seus valores, muda de opinião (caso necessário) e só então, depois desses passos bem necessários, ir as urnas e vota com consciência do que está fazendo, pois depois de ter escolhido nas urnas não adianta tirar o corpo fora dizendo que não tem culpa do que esta acontecendo, pois você tem culpa sim, seja ela consciente ou não, você a têm.

A sua decisão pode sim mudar um país, não de uma hora para outra, mas devagar e sempre. Esse deveria se o seu lema!     

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pomar e Horta: O início, ou quase

O pecado nos suja, mas Cristo nos limpa

Herdeiros e Co-herdeiros

Eu não me encaixo no mundo e não nasci para me encaixar

Ame quem te ama