Bora rimar e não opinar
Bora lá...
De uns anos para cá muito se ouve fala sobre Direitos humanos, todos que os defendem se acham os “donos da verdade” cismam em apontar o óbvio, dizendo ser piedade. Falam “bandido também é gente” e outros tais “blá-blá-blá”. Fala-se muito a respeito, mas pouco se faz para mudar.
Vestem a camisa, sem bater no peito, pois nem tudo que fala, faz. Se é isso que você defende, pode executar rapaz.
Se acha injusto as acomodações do presídio, seja você o primeiro a doar. Verba é sempre bem-vinda e assim se pode melhorar, com novas acomodações não tem porquê eles saírem tão rápido de lá; se pensa que o presidiário está sendo discriminado após sair da prisão, apadrinhe um amigo e pague de bonzão. Dê roupa, dinheiro, emprego e vida boa a esse “cidadão exemplar”, já a vítima, em sua história, é o famoso vilão a chorar, culpado por discriminar, nem o benefício da dúvida a ele (vítima) você pode dar, quem dirá apadrinha-lo quando tudo que possui desaparecer diante do seu olhar.
Quem de vocês, devolverá a vida que uma bala perdida acabou de tirar? Pistola de bandido não tem dono, tem fantasma atirando para o ar. Se não foi um dos seus que essa bala encontrou, então para que se preocupar?
Defendem os direitos, mas esquecem os deveres. Nessa situação, dois lados há, mas quem dos seus quer escutar? Se é do lado oposto ao seu, seus ouvidos hão de se tampar.
Quem, nessa vida, atravessa uma via de mão dupla sem, para os dois lados, olhar?
Querendo ou não é isso que vocês fazem, depois querem reclamar, se alguém, sem querer, lhe atropelar. Gritam a plenos pulmões “Vai passar por cima? Pode passar!”, e ai de quem tentar.
Direitos humanos, direitos humanos! Onde então seus deveres? Pois, todo ser humano o têm. Será que devo duvidar da sua humanidade também?
Toda moeda tem dois lados, confirmem para não se enganar. Onde está a sua cara, quando decide coroa(r) a bola da vez a qual decidiu exaltar, deve estar escondida atrás do povo que defende o seu falar.
Ps.: Não julguem meu texto com muita rigidez, pois somos todos seres humanos, e como Cristã defendo o perdão e arrependimento do pecador, mas as consequências que vem após os atos é como colher depois de plantar. O coração do homem só Deus pode julgar.
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